A Psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, através de conversas com pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de uma não aceitação de tais acontecimentos em sua vida, sendo assim, reprimindo seus desejos no inconsciente, nascendo daí uma fantasia.
O método básico da Psicanálise é o cliente numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: sonhos, esperanças, desejos, fantasias, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família.
Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma oportunidade para que o cliente tome conscientes os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos.
Escutando seu cliente o analista tenta manter uma atitude de neutralidade.
Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro.
Tendo como propósito descobrir as necessidades, complexos, trauma e tudo aquilo que perturba o equilíbrio emocional do indivíduo e que se encontra recalcada (afastada e presa) no inconsciente, visando a reeducação afetiva da pessoa, por meio da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas.
A Análise consiste essencialmente na evidenciação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.
A PSICANÁLISE É A MEDICINA DA “ALMA” DO NOSSO SÉCULO!
Sigmund Freud (1856-1939), criador da Psicanálise, era Médico Neurologista. Segundo ele, o Inconsciente é a fonte de Energias, Desejos Reprimidos, Recalques e Velhas Lembranças. Ele realizou muitas descobertas de sua Teoria fazendo auto-análise, ele também analisou rigorosamente seus sonhos e os de seus pacientes.
O objeto de Estudo da Psicanálise é o Inconsciente, e a Análise é realizada por meio da fala do paciente e da associação livre dos pensamentos dele pelo Psicanalista.
é apenas uma parte de nosso funcionamento Mental, o que temos Consciência do que pensamos, do que Sentimos, do que Falamos e do que Fazemos, sendo constituído pelas ideias que estamos Cientes no momento.
é constituído por Ideias Inconscientes que podem se tornar conscientes quando direcionamos a Atenção para elas, podendo ser percebidas nos sonhos ou nos atos falhos.
é a grande parte que Não Temos Consciência, onde estão guardados os desejos reprimidos, os conteúdos censurados e as pulsões Inacessíveis à Consciência, que influencia nossos Comportamentos e Ações, sem que a gente perceba.
é onde está o nosso Desejo Libidinal, são todas as Energias Psíquicas e Pulsões que possuem como intuito a Obtenção do Prazer
é resultante da tentativa de Estabelecer Equilíbrio entre os desejos do id e as exigências da Realidade e ordens morais do super-ego; na prática o que queremos é viver todo o tempo é o “id” (os desejos),mas há o “super-ego” para nos proibir, e o “ego” surge como resultante da tensão entre id e super-ego.
é o representante das Regras Morais que nos impedem a realizar desejos, que nos geram proibições e limites por meio de regras morais.
purgação, purificação, limpeza (pôr para fora o sentimento); efeito provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional e/ou traumatizante que era até então reprimida.
lembra-se do afeto causador e purga para fora o evento; purga as emoções e fica aliviado.
expulsa da consciência a lembrança (representação e afeto), não permite que a lembrança que é inadmissível (à moral ou aos “bons costumes”) e seu afeto tomem a consciência; é um ato intencional do sujeito (inconsciente), que desloca o afeto para outra coisa.
quando um comportamento ou pensamento é reprimido, expulso da consciência, quando o afeto é dissociado de sua representação pode se converter em algo somático (histeria) ou numa obsessão (neurose).